MARINGÁ- Faculdade faz pesquisa sobre Sharenting, mas restringe divulgação
Via canal de relacionamento da UNIJORE a RCP teve acesso parcial sobre os perigos em expor crianças nas redes sociais.
Foto: iStock/Getty Images
A reportagem da Revista RCP, via canal de relacionamento da União dos Jornalistas e Escritores de Maringá, teve acesso a informações sobre exposições de crianças nas redes sociais por seus pais ou responsáveis — fenômeno conhecido como sharenting —(compartilhamento).
A pesquisa traz uma série de riscos para a saúde mental, identidade digital e segurança dos menores, resultando em uma necessidade urgente de políticas públicas mais robustas e maior conscientização dos pais. Mas o estudo não teve a amplitude de divulgação que mereceria ter pela sua importância.
A pesquisa e a conclusão de seus efeitos foram feitas por um importante centro universitário de Maringá investigando as implicações bioéticas da prática na privacidade, segurança e desenvolvimento da identidade das crianças. O resultado foi publicado na revista Bioética no último dia11.
Se pelo menos fosse divulgado no próprio campus, as centenas de alunos poderiam ter ao resultado da revisão da literatura, investigando padrões, diferenças e lacunas nos estudos de sharenting. Foram incluídos 73 estudos, publicados entre 2016 e 2023, em inglês, espanhol e português.
Nesta pesquisa observou-se que mais de 80% das crianças em países ocidentais já têm presença online antes dos dois anos. A análise levou a reflexões acerca de quatro categorias temáticas: privacidade e seguraça digital, implicações psicológicas e culturais, dinâmica social e familiar e resposta legal e da sociedade.
* Editores colocam a disposição da faculdade, espaço para dar mais detalhes sobre a pesquisa.
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