Réquiem para Natália Maria Martin
Homenagem póstuma pela importância que D. Natalia teve em meu início de carreira (Joel Cardoso)
Aos 96 anos, faleceu Natália Maria Martin, que ao lado do marido Alfredo Martin, fundou o Centro Comercial Tiradentes, na Zona 4. Foi na terça-feira (18) e ontem (19), às 17 horas, teve o ritual crematório de seu corpo no Cemitério Park. Pela importância que sua trajetória de sucesso representou como empreendedora e apoio que deu em meu início de carreira, dedico essa crônica a
Natália Martin, uma visionária que fez história em Maringá
O mês internacional da mulher ficou com um registro melancólico com a morte da empresária Natalia Martins. Além de enlutar parentes, funcionários, fregueses e amigos, no dia 18 de março de 2025, o comércio maringaense se curvou em respeito e gratidão a uma mulher cuja trajetória se entrelaça com o desenvolvimento da cidade. Aos 96 anos, ela parte fisicamente, mas deixa um legado que continuará vivo por gerações.
Mãe de 5 filhos, netos e bisnetos, empreendedora nata, em 1950 iniciou sua trajetória escolhendo Maringá como lar e palco de sua brilhante atuação no comércio. Com visão e determinação, investiu na criação de um Centro Comercial que se tornou referência na cidade, impulsionando negócios, gerando empregos e fortalecendo a economia local. Seu trabalho incansável não apenas movimentou cifras, mas também conectou pessoas e histórias, uma delas escritas na página 127 de meu sexto livro Eu, jornalista- 50 anos de história- .
Mais do que empresária, ao lado de seu marido Alfredo que partiu antes, ela foi uma verdadeira construtora de sonhos. Seu espírito inovador, sua coragem e sua capacidade de transformar desafios em oportunidades fizeram dela um exemplo a ser seguido. Seu nome está gravado não apenas nas placas dos empreendimentos que ajudou a erguer, mas também no coração daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la e aprender com sua trajetória.
Tenho orgulho de tê-la conhecida e pela importância que ela teve em meu início de carreira em Maringá. No início da década de 1980, foi protagonista de uma causa filantrópica que tinha a minha liderança como presidente do Lions Clube Cidade Canção (gestão 1980/1981).
Não sei até hoje se foi por uma renovação de estoque, ou chegada de nova coleção, ela doou um caminhão de calçados novos para distribuição à população carente. Outra gratidão: permitir junto aos seguranças, fotografar Rita Lee que divulgava mais um lançamento no Centro Comercial Tiradentes.
Que sua história inspire novas gerações e que sua presença seja sempre lembrada na cidade que ajudou a construir.. Descanse em paz. Sua luz jamais se apagará. (Joel Cardoso)

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