Auschwitz-Birkenau , não tem como esquecer

Ilustrativa
Foto: Instagram

Até tenho pautas que poderiam dar mais visitas e visualizações no portal da RCP, mas resolvi priorizar o registro de um dos mais desumanos e vergonhosos episódios registrados na humanidade que neste dia 27 de janeiro lembrou os 80 anos da libertação de Auschwitz, o símbolo mais brutal do que o ódio, o preconceito e a intolerância podem causar. Lembrando que Auschwitz não pode ser lembrada apenas com o extermínio de seres humanos com câmaras de gás, mas com palavras de ódio, com a indiferença diante da dor alheia

O 27 de janeiro de 1945 registrou o fim de um período que jamais deveria ter sido lembrado. Mas não foi o fim das feridas. As câmaras deixaram de expelir o gás , mas os ecos do sofrimento permanecem até hoje, através dos relatos dos sobreviventes, dos livros, das imagens e do compromisso de lembrar para nunca mais repetir. O que Auschwitz nos ensina, 80 anos depois, é mais do que uma lição de história; é um alerta permanente sobre a fragilidade da civilização diante do ódio, do preconceito e da indiferença.

Foi em Auschwitz que o ser humano mostrou a sua face mais sombria que infelizmente deixou resíduos que podem ser notados 80 anos depois nos homicídios, feminicídios, infanticídios, e outras ações que denigrem a raça humana. Mas também deixou um legado de atos de coragem, resistência e solidariedade que podem lembrar da capacidade do ser humano em transcender o mal. A memória do Holocausto é um chamado à ação: educar, questionar, combater qualquer forma de intolerância.