Justiça concede habeas corpus a ginecologista acusado de abuso sexual
O médico estava preso desde março deste ano
O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu habeas corpus ao médico ginecologista Hilton José Pereira Cardim, permitindo que ele responda em liberdade ao processo no qual é acusado de violação sexual mediante fraude contra pacientes. A decisão foi tomada nesta quinta-feira, marcando um desenvolvimento significativo no caso que tem atraído atenção pública.
Hilton Cardim, que atuava como ginecologista em Maringá, foi preso em março deste ano após uma investigação conduzida pela Delegacia da Mulher. A prisão ocorreu em meio a denúncias de abuso sexual feitas por várias pacientes.
Ao todo, 43 mulheres denunciaram o ginecologista, relatando que sofreram abusos durante consultas em diferentes períodos. Segundo os relatos, os abusos teriam ocorrido nos anos de 2011, 2015, 2019, 2022 e 2023. As vítimas afirmaram que os abusos foram cometidos sob a fachada de procedimentos médicos, caracterizando a acusação de violação sexual mediante fraude.
A concessão do habeas corpus pelo TJ-PR significa que Hilton Cardim poderá responder às acusações em liberdade, aguardando o andamento do processo judicial fora do sistema prisional. No entanto, a decisão não significa que o médico foi absolvido das acusações, mas sim que ele terá a oportunidade de se defender enquanto não há uma sentença definitiva.
O caso continua a ser acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação, visto que envolve questões sensíveis relacionadas à confiança entre médicos e pacientes e à proteção dos direitos das vítimas. As autoridades judiciais ressaltam a importância de que o processo siga seu curso de maneira justa e imparcial, garantindo que todas as partes envolvidas tenham suas alegações devidamente consideradas.
Enquanto isso, as vítimas e seus representantes legais continuam a buscar justiça, esperando que o julgamento final possa trazer uma resolução justa para as denúncias de abuso que marcaram suas vidas.
Tags: médico assédio denúncia prisão habeas corpus

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