Hospital particular em Mandaguaçu é municipalizado

Foto: Arquivo RCP

A população de Mandaguaçu, município localizado na grande Maringá com aproximadamente com 40 mil habitantes, decepcionada com as fases conturbadas de seu sistema público de saúde tendo como pivô o único hospital da cidade, o São Lourenço, poderá estar iniciando uma nova fase de atendimento ao público com a iniciativa do prefeito Mauricio Aparecido da Silva, o professor Indio, que municipalizar o todo o sistema hospitalar.

Como se recorda, o hospital,  de propriedade do ex-prefeito José Antonio Gargantini (derrotado nas eleições de 2016), em 2019 ameaçou e cumpriu o encerramento de atividades de atendimento se a Prefeitura não renovasse o contrato de atendimento a população. Na época houve várias tentativas de acordo, mas o contrato não foi renovado pelo valor solicitado pelo hospital para a renovação. (Leia os detalhes aqui)

Em 2020, em encontro na capital paranaense entre o prefeito Professor Índio com o diretor-geral do Hospital Metropolitano de Sarandi, Conrado Ferri, projetou novas perspectivas de atendimento à saúde da população de Mandaguaçu. O encontro foi mais um importante passo para que se consolidasse o apoio da prefeitura ao interesse do diretor-geral do Hospital Metropolitano, Conrado Ferri, em expandir as atividades do hospital em Mandaguaçu. Desde então foram registradas várias tratativas para a efetivação da parceria.

 Mal começou o atendimento, ainda que de forma discreta com a ampliação prometida (11 especialidades, aumento de leitos, etc. etc.) a parceria começou a desmoronar pelo avanço do surto epidêmico do novo coronavírus. A euforia da época foi virando decepção quando a população que precisava de atendimento teve que continuar procurando a UBS Central para os atendimentos de urgência e emergência. Até o encerramento da reportagem a direção do Hospital Metropolitano não respondeu ao pedido da reportagem para que desse sua versão ao abandono.

Mas, em recente entrevista via telefone concedida ao portal de notícias da Revista RCP, a atual secretaria de Saúde, Francielli Martins de Lima Dario não escondeu seu otimismo com a iniciativa do prefeito Professor Indio em municipalizar o hospital. Já há perspectivas, segundo a secretária, em ampliar de imediato para 10 leitos, os atuais existentes e a presença do Sistema de Pronto Atendimento do SAMU. Na entrevista a secretaria não confirmou detalhes do custo para os cofres públicos do aluguel do sistema hospitalar, que giraria em torno de R$ 30 mil/mês.

 


-