Motosseata ou motociata? A renovação lexical permite? Barros pilota? J.B vai pilotar em Maringá?
Foto: Rede social publicada no site O Antagonista, surpreendendo aqueles que desconheciam que a CNH de Barros era categoria A-B. Neste link: https://www.oantagonista.com/brasil/ricardo-barros-na-motociata-de-bolsonaro/
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Redação
Colaborou Gorby Junk, de Curitiba
Incentivados pelo presidente Jair Bolsonaro, desfiles pelas ruas e avenidas de motociclistas viraram uma marca que foi introduzida na língua portuguesa da *renovação lexical permitindo a denominação de motociata pelos adeptos da iniciativa. Um termo incorreto, pois segundo o Aurélio, o termo correto do derivado de passeata motosseata.
Mas esse é outro assunto. A postagem deste primeiro dia de primavera é que a divulgada vinda do presidente Bolsonaro a Maringá a convite do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, que a exemplo da previsão que deverá ocorrer neste dia 25 em Ponta Grossa, é que um grupo de motociclistas da cidade também estariam organizando a tal motociata ou motosseata, como queiram.
A questão, apurada pela reportagem em Curitiba, é que os custos dessas iniciativa tem onerado os cofres públicos e por isso, uma reportagem publicada por Juliana De Piva, colunista do site UOL postou uma reportagem informando que um assessor da deputada federal paranaense Aline Sleutjes (PSL) compartilhou em um grupo de Whatsapp que está organizando a motociata do presidente Jair Bolsonaro no Paraná.
O orçamento previsto seria de R$ 95,4 mil para pagar a contratação de uma empresa que deveria transportar e instalar grades metálicas de segurança para o evento. Além disso, Collere também compartilhou áudios pedindo ajuda para obter a verba que iria custear o serviço. A motociata está prevista para acontecer no próximo sábado (25), em Ponta Grossa (Campos Gerais).
*A renovação lexical na mídia tem suplantado as criações neológicas na literatura, o que não ocorria até meados do século XX. Com o desenvolvimento da linguagem midiática na segunda metade do século passado e nas primeiras décadas do século XXI, pode-se afirmar, hoje, que são os profissionais de comunicação que mais contribuem para a ampliação do nosso léxico. Colabora em tal processo a própria segmentação da linguagem jornalística, dividida em várias áreas: cultura, esporte, economia e política, entre outras...analisados neologismos utilizados pela mídia em meados de 2019 nas matérias e colunas políticas sobre a operação Lava Jato e o novo governo – de Jair Bolsonaro – eleito em outubro de 2018.(André Crim Valente- em artigo publicado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
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